Teoria criada pelo educador romeno Reuven Feuerstein e que, de forma geral, privilegia a figura do mediador – mais que um transmissor de conhecimentos, ele dá significado às informações. A teoria nasceu da experiência de Feuerstein com crianças e jovens sobreviventes do Holocausto, no final da década de 40. Segundo o educador, o cérebro é sempre modificável e, por isso, é possível elevar o nível de inteligência de crianças marcadas por grandes privações e traumas. De forma geral, a teoria é colocada em prática por meio de um programa formado por 14 exercícios semelhantes a testes psicotécnicos. O aluno explica como fez para resolver os exercícios, discute as conclusões e as relaciona com sua vida. Desenvolve a capacidade analítica, o raciocínio lógico e a auto-estima, além de trabalhar a ansiedade e a impulsividade. Esse método, que ficou conhecido como PEI (Programa de Enriquecimento Instrumental), pode ser aplicado a qualquer pessoa, independentemente de idade. É utilizado também para treinamento em grandes empresas. A teoria é atualmente disseminada em 40 países pelo Centro de Desenvolvimento de Aprendizagem de Israel e, no Brasil, já foi implantada em várias escolas da Bahia pelo governo estadual.
A teoria da Experiência de Aprendizagem Mediada é conhecida pela sigla (EAM).