As Escolas Técnicas Federais foram criadas em 1909, através do Decreto nº 7.566 assinado pelo presidente Nilo Peçanha, com o objetivo de formar mão-de-obra especializada para atender às exigências do desenvolvimento industrial do País.
A partir da nova Lei de Diretrizes e Bases (LDB), de 1996, foram transformadas em Centros Federais de Educação Tecnológica (CEFETs) com o objetivo de adequar suas estruturas à oferta de educação profissional tecnológica, que compreende cursos de nível superior destinados a egressos dos ensinos médio e técnico.
Antes da LDB, as ETFs, assim como os cursos técnicos, ofereciam as matérias básicas do ensino médio juntamente com as disciplinas profissionalizantes. Era o chamado “ensino integrado”. Agora, para pleitear um curso profissionalizante, o aluno precisa obrigatoriamente concluir o ensino médio, embora possa fazer os dois ao mesmo tempo. A transformação das escolas técnicas federais em CEFETs ficou a cargo da Secretaria de Educação Média e Tecnológica (SEMTEC) do Ministério da Educação (MEC).
As ETFs ficaram famosas por muitos considerarem que elas possuíam modelos eficientes de ensino e pelo alto o índice de aprovação de seus alunos em faculdades de renome.