Diz que a atividade natural da criança se desenvolve no grupo pela cooperação. Em função disso, os educadores não podem obrigar os alunos à realização de tarefas artificiais nem deixá-los em atividades espontâneas. Tem forte contribuição do professor francês Célestin Freinet (1896-1966), que seguia a tradição da Sociologia francesa (Durkheim e outros). É uma pedagogia muito difundida, desde 1920, e utilizada por cooperativas de professores na Europa por estimular um espírito democrático. Cada escola tem autonomia e desenvolve um trabalho a partir dos alunos e professores, já que o fazer, a expressão e a comunicação são capacidades cultivadas.
Utiliza a imprensa na escola, articulada com outras técnicas como o texto livre para impressão, a correspondência entre escolas; o livro da vida, com histórias pessoais e coletivas, em substituição aos manuais escolares; além de recortes de jornais e o desenho livre. Concebe-se, nesta pedagogia, que o conhecimento é uma recriação feita por alunos e professores, por meio de debates e expressão escrita.
Podemos citar alguns princípios dessa pedagogia: a criança é da mesma natureza que o adulto; ser maior não significa necessariamente estar acima dos outros; o comportamento escolar de uma criança depende do seu estado fisiológico, orgânico e constitucional; a criança e o adulto não gostam de imposições autoritárias; a criança e o adulto não gostam de uma disciplina rígida, quando isto significa obedecer passivamente uma ordem externa; dentre outros.