É o abandono da escola pelo aluno. Ao lado da repetência, é um considerada um dos principais problemas da educação brasileira. Considera-se, inclusive, que um dos fatores que causam a evasão é o desânimo dos alunos pelas sucessivas repetências. Dessa forma, os dois problemas podem estar relacionados.
Para combater a evasão escolar, as políticas educacionais passaram a atuar, principalmente a partir de meados dos anos 90, em duas frentes: uma de ação imediata que busca resgatar o aluno evadido, e outra de reestruturação do ensino para mantê-lo na escola. Dessa forma, a fim de corrigir as deficiências causadas pela evasão, foram criadas as chamadas “medidas de correção de fluxo”. Com estas medidas, encaminha-se o aluno que começa a sentir alguma dificuldade para atividades de recuperação paralela. Se mesmo assim o aluno não conseguir se recuperar ao longo do ano, há a recuperação ao final do ano, o que já era uma prática usual. Ainda que essa recuperação final não seja suficiente, há outra chance de recuperação oferecida no mês de janeiro. Todas essas medidas desembocam na chamada “progressão continuada,” esforço a mais para regularizar a relação idade/série.
Além das medidas de recuperação já mencionadas, foram criados os ciclos, cuja idéia é estimular as escolas a promoverem automaticamente seus alunos ao final do ano letivo. As deficiências de aprendizagem que por acaso não forem sanadas nas sucessivas recuperações serão sanadas no ano seguinte, através de aulas de reforço naquela matéria. E para aqueles alunos que perderam muito tempo em múltiplas repetências, há as “classes de aceleração,” nas quais se pode cursar um ano em meses.