É uma teoria sobre a produção do conhecimento. Entende que o homem aprende motivado por uma necessidade real, por meio de interações com os objetos do conhecimento. Se contrapõe radicalmente ao ensino pela repetição exaustiva. O aluno, que não nasce inteligente, segundo essa teoria, deve ser o protagonista do próprio processo cognitivo. Em outras palavras, diante dos estímulos externos, deve agir sobre eles para construir e organizar o seu próprio conhecimento, de forma cada vez mais elaborada.
O referencial teórico do construtivismo vem do psicólogo francês Jean Piaget, mas sua aplicação ganhou importância com os estudos da psicóloga argentina Emília Ferreiro sobre o processo de leitura e escrita das crianças. No Brasil, a partir da década de 80, escolas começaram a utilizar o construtivismo em sala de aula, que mudaram radicalmente a forma de alfabetizar as crianças e, gradualmente, influenciou também o ensino das outras disciplinas.