Modalidade de ensino oferecida àqueles que não tiveram acesso ou continuidade de estudos no ensino fundamental e médio na idade considerada ideal. Para a educação de jovens e adultos já foram estabelecidos cursos como o de madureza, suplência, supletivo, alfabetização, entre outros.
Segundo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), de 1996, “os sistemas de ensino assegurarão gratuitamente aos jovens e aos adultos, que não puderam efetuar os estudos na idade regular, oportunidades educacionais apropriadas, consideradas as características do alunado, seus interesses, condições de vida e de trabalho, mediante cursos e exames”. Além disso, “os sistemas de ensino manterão cursos e exames supletivos, que compreenderão a base nacional comum do currículo, habilitando ao prosseguimento de estudos em caráter regular.”
A educação de adultos no Brasil ganhou maior importância a partir de 1932, com a Cruzada Nacional de Educação, seguido da Cruzada ABC, em 1952. No entanto, um dos programas mais importantes em termos de alcance nacional foi o Mobral (Movimento Brasileiro de Alfabetização), criado em 1967, durante o regime militar. Todas essas iniciativas foram consideradas fracassadas, pois o número de analfabetos entre a população adulta não diminui de forma significativa. A ênfase na educação de jovens a adultos só foi retomada a partir dos anos 90, com a nova LDB.
Um dos principais teóricos sobre a educação de jovens e adultos foi o educador brasileiro Paulo Freire, que escreveu “A Pedagogia do Oprimido”, A Educação como Prática da Liberdade” e “A Pedagogia da Esperança”.