Avaliação criada pelo Ministério da Educação (MEC) em 1998 com a proposta de analisar as competências e habilidades fundamentais dos alunos do Ensino Médio para a inserção social e o exercício da cidadania, tirando do centro das atenções as disciplinas escolares. A criação do Enem encontra-se no contexto da reforma do Ensino Médio, prevista na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), de 1996, que introduziu importantes mudanças na educação brasileira.
A prova do Enem geralmente é composta por questões de múltipla escolha e uma redação dissertativa elaborada a partir de um tema de ordem social, cultural ou política. Os participantes recebem o Boletim Individual de Resultados, pelos Correios, com duas notas: uma para a parte objetiva e outra para a redação e, também, uma interpretação dos resultados obtidos para cada uma das cinco competências avaliadas nas duas partes da prova. O desempenho do aluno é qualificado em três faixas: de insuficiente a regular, que corresponde às notas entre 0 e 40; de regular a bom, com notas entre 41 e 70; e de bom a excelente, com notas entre 71 e 100.
Muitas universidades brasileiras utilizam os resultados do Enem nos seus processos de seleção. Os métodos de uso podem variar: algumas reservam vagas aos participantes que obtiverem média maior ou igual a determinada nota; outras acrescentam pontos à primeira ou à segunda fase de seus vestibulares, e outras ainda substituem a nota do vestibular pela do Enem.
A ideia do Enem é também servir de referência para o professor implementar a reforma do Ensino Médio em sala de aula, desenvolvendo os conteúdos de forma contextualizada e interdisciplinar.