Expressão criada pelo psicólogo construtivista Howard Gardner para descrever as múltiplas faces do que se entende por inteligência humana. Gardner questionou a visão tradicional da inteligência, como sendo, operacionalmente, a capacidade de responder a testes lógico-matemáticos e conceituada como um atributo inato e imutável. Dessa forma, desenvolveu uma visão pluralista da mente, reconhecendo muitas facetas diferentes e separadas da cognição, reconhecendo que as pessoas têm forças cognitivas diferenciadas e estilos cognitivos contrastantes. Essa idéia deu origem a uma teoria – a Teoria das Inteligência Múltiplas – que distingue sete inteligências distintas: a musical, a corporal-cinestésica, a lógico-matemática, a lingüística, a espacial, a interpessoal e a intrapessoal.