Foi criado para educação de adultos, cujo material de ensino deve ser organizado a partir da experiência de cada grupo de analfabetos. O aprendizado, nesse método, não deve basear-se somente em letras, palavras e frases, mas sim numa estrutura do dia-a-dia dos educandos, ou seja, a alfabetização deve levar o adulto a conhecer os problemas que enfrenta e, dessa forma, ser estimulado a participar da vida social e política de onde vive.
Teve grande aplicação na década de 1960. Por ser considerado um método subversivo pelo regime militar brasileiro de 1964, seu criador e sistematizador, o educador pernambucano Paulo Freire, foi obrigado a exilar-se no Chile e, depois, na Suíça. O livro Pedagogia do oprimido, de Freire, um dos mais conhecidos, aborda o seu método de alfabetização.
Há muitos fatores para essa Teoria do Conhecimento, como o próprio Freire entendia seu método, ser historicamente importante e foco de muitos trabalhos nas universidades. Mas uma noção fundamental é que essa teoria conseguiu romper radicalmente com uma educação elitista, privilegiando efetivamente os educandos.