Formulação de inspiração marxista que influenciou diversos pedagogos brasileiros em fins de 1970. Trabalha com a educação na perspectiva da luta de classes, ou seja, a escola pode e deve servir na luta contra o sistema capitalista, visando a construção do socialismo. Dessa forma, sua metodologia tem inspiração na teoria do conhecimento marxista, pela dialética materialista, pelo movimento de continuidade e ruptura. Na sala de aula, parte-se da necessidade e aspirações dos estudantes, com seu cotidiano, com o objetivo de estimular rupturas, sair do imediato e chegar ao teórico e abstrato. Depois desse movimento, espera-se um retorno ao real com uma nova visão que possibilite uma nova ação sobre ele. Foi proposta pelo educador francês Georges Snyders em pelo menos quatro de suas obras: Pedagogia progressista, Para onde vão as pedagogias não-diretivas? , Alegria na escola e Alunos felizes
Opõe-se ao ensino tecnicista, de linha autoritária, adotado por volta de 1970, em que professores e alunos executam projetos elaborados em gabinetes e desvinculados do contexto social e político. Ou seja, a pedagogia progressista procura formar cidadãos conscientes e participativos na vida da sociedade, que leve o aluno a refletir, a desenvolver o espírito crítico e criativo e a relacionar o aprendizado a seu contexto social.