Memória caracterizada pela aquisição de conhecimento através de memorização de fatos e categorias pré-estabelecidas. Nesse sentido, a motivação para a aprendizagem é externa ao aprendiz (ele tenta satisfazer os seus pais, o seu professor ou o “sistema”); os fatos armazenados estão isolados uns dos outros; uma boa parte do que for armazenado não tem utilidade imediata; e esse tipo de memória é resistente a mudanças posteriores, segundo definição de Fredric Michael Litto, da Escola do Futuro da Universidade de São Paulo (USP).
O exercício da memória na aquisição do conhecimento foi uma forma bastante usada através do qual as pessoas aprenderam a aprender no passado. De acordo com Fredric Litto, quem se formou com um corpo fixo de conhecimento decorado (através da memória taxonômica) tende a resistir a novas informações, especialmente aquelas que obrigam o abandono de antigas categorias e fatos já memorizados. Por outro lado, quem se formou para saber identificar e solucionar problemas (através da memória local) não resiste a novas informações e procura a permanente criação de novas categorias de idéias e fatos.