Espécie de “ritual” de passagem para o nível superior de ensino, que inclui a integração entre calouros e veteranos, mas é principalmente caracterizado pela cooperação junto a alguma causa social. No trote solidário organiza-se, por exemplo, doação de sangue, doação de alimentos, arrecadação de recursos, campanhas educativas, visitas a creches, distribuição de preservativos, entre outros. Geralmente, o trote solidário é proposto e organizado pelos centros acadêmicos (CAs) das faculdades.
O termo “trote solidário” ganhou força a partir dos anos 90 quando setores da sociedade passaram a estimular a ação social nas faculdades desde o primeiro dia de aula em oposição ao constrangimento e à violência que caracterizam a organização do “trote”. Segundo pesquisa da Fundação Educar, que organizou um manual para ajudar universidades a incentivarem trotes sociais, 56% das instituições do País em 2000 já estavam desenvolvendo esse tipo de iniciativa. Outras 42% tiveram trotes tradicionais, mas sem violência e em 4% delas houve algum tipo de agressão ao calouro.